Guia da Copa do Mundo feminina 2019: Nova Zelândia

Guia da Copa do Mundo feminina 2019: Nova Zelândia







Técnico: Tom Serrmani

Craque: Ali Riley

Curiosidade: Foi a campeã da Oceania.

Ranking da FIFA: 23º






As "Ferns" não são das seleções mais hypadas do planeta, mas são muito importantes para a modalidade. Isso, pois a Nova Zelândia se tornou o primeiro país à distribuir bônus e condições de materiais iguais entre as equipes masculina e feminina. Por conta da luta por igualdade de direitos, as jogadoras conseguiram em julho de 2018, a renúncia do técnico austríaco Andreas Heraf, acusado de assédio, e que propunha ao time um jogo ultra defensivo. Esse caso, também levou à renúncia do presidente da Federação. Em campo, as neozelandesas continuam crescendo. Elas ainda não venceram uma partida de Copa do Mundo, mas em 2015 empataram com o Canadá (0 a 0) e a China (2 a 2). Com as jogadoras jogando principalmente na Europa, incluindo a goleira do Bordeaux Erin Nayler, as Ferns estão desenvolvendo um jogo consistente, e o objetivo é pela primeira vez na história passar da primeira fase da Copa do Mundo.



Jogadora alta e forte, Abby Erceg joga nos Estados Unidos, onde seu clube North Carolina Courage conquistou o título na temporada passada. Ela foi eleita a melhor defensora do campeonato. De origem maori, ela é a jogadora mais selecionada da história da Nova Zelândia (136 jogos), e já disputou três Copas do Mundo e três Olimpíadas. Irritada com o ex-treinador, ela chegou a se aposentar da seleção em 2018, mas retornou em janeiro de 2019.



Chamado para substituir Andreas Heraf, o escocês Tom Sermanni, aos 64 anos, é um treinador de longa estrada no futebol feminino. Ídolo como atleta no Blackpool, ele terminou sua carreira de jogador em 1989, em Canberra, na Austrália. Foi treinador da Seleção Feminina da Austrália (1994-1996 e 2005-2012), e criou uma geração de jovens jogadoras brilhantes, que chegou nas quartas-de-final das Copas do Mundo de 2007 e 2011. Ele treinou também os Estados Unidos (2013-2014), e o Orlando Pride. Em 2018, chegou para apaziguar o clima na Nova Zelândia, e vem conseguindo boas vitórias, como contra a Inglaterra, em um amistoso recente.

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