Guia do Mundial de Handebol masculino 2017

Todos os campeões mundiais de handebol



Está começando o Mundial masculino de Handebol 2017 na França, a primeira grande competição do novo ciclo olímpico. As 24 melhores seleções do mundo buscarão o título da competição, que só perde em importâcia para os Jogos olímpicos na modalidade.


A 1º edição do Mundial de Handebol masculino aconteceu em 1938, com apenas 4 seleções, e teve a Alemanha como campeã. Por conta da 2º Guerra Mundial, não tivemos edições na década de 1940, e o mundial só voltou a ser disputado em 1954.


No total, já tivemos 24 edições, todas vencidas por seleções européias. A França é a maior campeã, com 5 títulos, sendo três nas últimas quatro edições. Suécia e Romênia tem 4 taças cada. Nunca, alguma seleção foi tricampeã.


Atualmente, o Mundial de Handebol masculino, assim como o feminino, acontece a cada dois anos. As 12 seleções que estiveram no Rio 2016 estarão presentes, ao lado de outros 12 selecionados, somando um total de 24 times, divididos em quatro grupos de seis. Os quatro primeiros colocados de cada grupo irão avançar para as oitavas de final, a partir de onde o torneio será integralmente disputado em mata-mata.




Os Grupos e o preview das 12 seleções



Grupo A




França


Grande potência recente do Handebol masculino, e jogando em casa, a França larga como a grande favorita neste Mundial de Handebol 2017. Ao todo, o selecionado francês soma cinco títulos mundiais, três campeonatos europeus e duas Olimpíadas, e possui alguns dos melhores jogadores do Mundo, como Nikola Karabatić e Thierry Omeyer.



Brasil



O Brasil participou do Mundial masculino de Handebol pela primeira vez em 1958, terminando no penúltimo lugar, na frente apenas de Luxemburgo. Só voltaria a participar em 1995, quando acabou novamente eliminado na 1º fase, algo que aconteceria também em 1997, 2001, 2003, 2005, 2007, 2009 e 2011. Mas, em 1999, 2013 e 2015, o país chegou nas oitavas de final, e nas duas últimas ocasiões, por muito pouco, não avançou para as quartas, caindo diante de Rússia e Croácia por apenas um gol de diferença.


Com a base do Rio-2016, ainda jovem e com condições de se desenvolver, o Brasil vai à França tentando chegar nas quartas de final de maneira inédita.



Polônia


Vice-campeã mundial em 2007 e semifinalista no Rio-2016, a Polônia é uma seleção super tradicional do Handebol mundial, e deve lutar por medalhas neste Mundial de 2017.


Rússia


Campeã mundial duas vezes nos anos de 1990, e medalha de ouro nos Jogos de Sidney, em 2000, a Rússia tenda voltar ao pódio de um grande torneio. A última medalha russa em um grande torneio masculino de Handebol foi o bronze, nos Jogos Olímpicos de 2004.


Japão


Já se preparando para a disputa das Olimpíadas de 2020, o Japão espera utilizar este Mundial para ganhar experiência, e fazer futuramente, um bom papel em casa.


Noruega


A Noruega fez uma campanha surpreendente no Campeonato Europeu de 2016, chegando nas semifinais, tendo derrotado inclusive a França no decorrer da campanha. O central Sander Sagosen é uma das principais promessas do Handebol na atualidade, e é candidato a destaque jovem do torneio. Vale lembrar, que o time masculino da Noruega não tem a mesma tradição do feminino, nunca tendo conquistado medalhas em Olimpíadas ou Mundiais.




Grupo B




Espanha


No Grupo B, a Espanha larga como a grande favorita. Campeão mundial em 2005, o país ibérico não é o principal candidato ao título, papel de França e Dinamarca, mas pode sim sonhar com o pódio. O trio formado por Julen Aguinagalde, Raul Entrerrios e Valero Rivera é a grande esperança da Roja na França. O técnico do time é Jordi Ribera, que assumiu o lugar outrora ocupado por Manolo Cadenas, depois de levar o Brasil ao inédito Top-8 no Rio-2016.


Eslovênia


Sim, a Espanha é a favorita, embora a chave ainda tenha o excelente time da Eslovênia. O grande destaque do selecionado báltico é o jovem ponta-direita Blaz Janc, outro candidato a revelação torneio.


Islândia


A Islândia hoje, já não empolga mais como em outros tempos, mas ainda é uma seleção a ser respeitada. Medalhista de prata nos Jogos de Pequim-2008, perdeu rendimento nos últimos anos, e teve problemas com Portugal para chegar ao Mundial


Macedônia


A Macedônia, do craque Kiril Lazarov, tenta chegar ao menos nas oitavas de final do Mundial de Handebol. Além de seu grande destaque, o time também apresentará ao Mundo o talento do jovem Dejan Manaskov, mas não terá Filip Kuzmanovski, um de seus destaques, que está lesionado.


Tunísia


A Tunísia é frequentadora assídua dos Mundiais de Handebol, e chega na França sonhando com um lugar nas Oitavas de final. Wael Jallouz, jogador do Barcelona, é o grande destaque da equipe.


Angola


Os espanhóis e os eslovenos parecem ter tudo para estar nas oitavas, com Islândia, Macedônia e Tunísia lutando pelo terceiro e pelo quarto lugar. Angola, dificilmente vai passar de fase.



Grupo C




Alemanha


No Grupo C, Alemanha, Croácia e Hungría não devem ter problemas para passar de fase, enquanto Bielorrusia, Arabia Saudita e Chile lutarão pelo quarto lugar. Os germânicos são os atuais campeões europeus e medalhistas de bronze no Rio em 2016, e depois de Dinamarca e França, aparecem como os principais candidatos ao título.


Croácia


A Croácia é uma seleção extremamente forte. No Rio-2016, derrotou França e Dinamarca na primeira fase, mas acabou caindo de maneira surpreendente para a Polônia nas quartas. Domagoj Duvnjak é hoje um dos melhores jogadores do Mundo.


Hungria


A Hungria é bem superior aos três selecionados mais fracos do grupo, mas parece claramente inferior a Alemanha e Croácia. Laszlo Nagy é o principal jogador do selecionado, que não participou do Mundial em 2015.


Belarus


Belarus, é na teoria, a quarta força do grupo. O craque Siarhei Rutenka, lesionado, é o grande desfalque da equipe neste Mundial.


Chile


Crescendo muito de produção nos últimos anos, o Chile parece ter condições de sonhar com as oitavas, tamanha a sua evolução.


Árabia Saudita


O selecionado árabe vem evoluindo nos últimos anos, mas ainda aparece como a pior seleção deste grupo, embora possa sonhar com a vaga nas oitavas.


Grupo D




Dinamarca


Na teoria, ao lado da França, a Dinamarca é a grande favorita ao título. O grande destaque do time é Mikkel Hansen, eleito o melhor jogador do Rio-2016, embora o goleiro Niklas Landin e a dupla Lasse Svan Hansen e Rene Toft Hansen também mereça todas as atenções.


Suécia


Mesmo sem grandes estrelas, a Suécia tem um time sólido, com ótimo padrão de jogo, e não deve deixar escapar a vaga para as oitavas.


Catar


O Catar perdeu forças após ser vice-campeão Mundial em 2015, jogando em casa e com um time cheio de atletas naturalizados ou repatriados. Mesmo assim, ainda tem condições de chegar nas oitavas.


Argentina


Com o craque Diego Simonet de volta ao time, após uma lesão que o deixou fora dos Jogos olímpicos, a Argentina tenta repetir a campanha feita em 2011, quando chegou entre as 12 primeiras colocadas.


Egito


Campeão africano, o Egito parou de evoluir, mas tentará surpreender o Catar ou a Argentina para chegar nas oitavas.


Bahrain


Na teoria, é a seleção mais fraca deste grupo.



As sedes:



ALBERTVILLE – Halle Olympique

ALBERTVILLE - Halle Olympique

BREST – Brest Arena

BREST - Brest Arena

LILLE MÉTROPOLE – Stade Pierre Mauroy

LILLE MÉTROPOLE - Stade Pierre Mauroy

METZ – Arènes de Metz

METZ - Arènes de Metz

MONTPELLIER – Arena de Montpellier

MONTPELLIER - Arena de Montpellier

NANTES – Parc des Expositions – Hall XXL

NANTES - Parc des Expositions - Hall XXL

PARIS – AccorHotels Arena

PARIS - AccorHotels Arena

ROUEN – Kindarena

ROUEN - Kindarena




Calendario FRANCIA 2017

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