Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019: Resumo Final

Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019: o tetra estadunidense


Tivemos nesse meio de ano, entre os dias 7 de junho e 7 de Julho, a disputa da Copa do Mundo de Futebol feminino 2019. O Mundial ocorreu na França, e foi um sucesso, recebendo uma atenção da mídia nunca antes vista, sendo também um sucesso de público, com Estádios cheios, e ótimas audiências. No Brasil, por exemplo, cerca de 35 milhões de pessoas, pararam para assistir a partida entre França e Brasil, pelas oitavas-de-final. A Globo, pela primeira vez, transmitiu a competição, e suas transmissões foram um sucesso. Contra a França, por exemplo, cerca de 33 milhões de pessoas pararam em frente à TV para acompanhar a bola rolando, mostrando que o produto Futebol feminino, se bem vendido, é altamente lucrativo.


Em campo, a competição mostrou um jogo de qualidade, com equipes variando cada vez mais seu estilo de jogo, em linhas gerais um excelente nível técnico, e muita competitividade. E os Estados Unidos voltou a se proclamar campeão mundial, pela segunda Copa consecutiva, e ergueu o quarto título de sua história, em outra final em que voltou a demonstrar sua autoridade.

A Final

Estados Unidos e Holanda fizeram um bom jogo. O time americano sofreu mais do que em outros jogos da Copa para abrir o placar, e foi para o intervalo sem balançar as redes, mas acabou por impor seu físico, ritmo, e qualidade, contra as atuais campeãs da Europa. A Holanda defendeu bem, marcou baixo o time americano durante algumas fases do jogo, mas sucumbiu uma hora. Os Estados Unidos fizeram de Van Veenendaal a melhor jogadora da final, até que o time acabou abrindo o placar com um gol de pênalti cobrado e convertido por Rapinoe. E uma vez que o placar foi aberto, o segundo gol foi questão de tempo.

Sarina Wiegman fez surpresa com a sua escalação, e a posição de suas peças no campo. Ela reforçou a defesa central com Anouk Dekker, que passou a acompanhar Stefanie van der Gragt, enquanto Dominique Bloodworth atuou pelo lado esquerdo. Além disso, o mais impressionante foi a localização de suas jogadoras de ataque. Van de Donk ficou do lado de Vivianne Miedema e Lieke Martens, e Lineth Beerensteyn foi a ponta de lança acionada, para tentar o contragolpe, graças à sua velocidade para atacar os espaços.

O plano inicial teve o efeito desejado pela treinadora holandesa. A mudança de esquema permitiu-lhe defender de forma compacta, e impor um ritmo um pouco menor nos primeiros minutos, em que os Estados Unidos costumavam abrir bem o jogo. A Holanda não só superou a barreira do 13º minuto, na qual todos os rivais da equipe norte-americana já haviam sofrido um gol, mas também conseguiu garantir que os defensores não incomodassem muito Van Veenendaal nessa primeira parte. As defensoras estadunidenses, até podiam avançar confortavelmente com a bola, mas não conseguiam filtrar um passe que quebrava as linhas, e nem Heath nem Rapinoe abertas nas extremas, tinham espaço para avançar. Por outro lado, a velocidade de Beerensteyn foi bem ativada atacando o espaço. A atacante do Bayern levou sempre a sensação de perigo em todas as estocadas, e exerceu seu papel junto de Miedema com relativo sucesso, com atacante do Arsenal fazendo o pivô pelo alto diversas vezes.

No entanto, com o passar dos minutos, os Estados Unidos acabaram gerando chances de perigo. A lateral holandesa do setor da bola saia para pressionar, enquanto a outra fechava com as zagueiras. Contudo, aos poucos o USWNT, foi achando espaços por dentro, e forçando Veenendaal a intervir com valor.

O time da técnica Jill Ellis buscou trabalhar com O’Hara como uma lateral-interior, e com Lavelle e Mewis alternando o lado do apoio. Mas faltou intensidade na pressão pós-perda. Com o posicionamento por dentro, O’Hara deu muito espaço nas suas costas, mas a Holanda não soube ativar Martens com a bola no pé. A jogadora do Barcelona ainda sentiu o físico, e Van de Donk, mais uma vez errou demais na tomada de decisão. No lado americano, Alex Morgan assumiu o protagonismo ofensivo, fazendo apoios fora da área, e buscando atrair as zagueiras rivais com ela, liberando espaço para rupturas de Heath e Rapinoe.

No intervalo, O’Hara saiu de Campo, para a entrada de Krieger. A Holanda seguiu se defendendo bem, e os EUA não encontravam espaços na área rival. Até que aos 15 minutos, Alex Morgan sofreu pênalti, marcado com a ajuda do VAR, e convertido por Rapinoe. O gol mudou o jogo, e a Holanda precisou atacar. O time voltou ao 4-3-3, com Miadema indo para o comando do ataque, Beerensteyn indo para a extrema direita, e Van de Donk sendo mediapunta/interior, dentro do ataque posicional. Mas, a Holanda não conseguiu criar chances para empatar.

O segundo gol estadunidense, veio em um contra-ataque, após um erro de passe de Van de Donk. Rose Lavelle foi conduzindo, e como a defesa holandesa não proporcionava a portadora da bom a em transição defensiva, e só contemporizar, teve espaços para finalizar e ampliar. A Holanda tentou gerar jogo, com Jill Roord e Van de Sanden entrando nos lugares de Martens e Dekker, mas os Estados Unidos estiveram sempre mais perto de ampliar do que sofrer o desconto, especialmente com as estradas de Press e Lloyd, só aguardando o apito final para comemorar.

O campeão

Os Estados Unidos adotaram ainda no Século passado, um modelo similar ao do vôlei para o seu futebol feminino. O fato de ter um modelo bem executado, lhe deu uma vantagem tremenda sobre as demais seleções que tentavam emular o mesmo modelo do futebol masculino, sem a mesma estrutura. Apenas a Alemanha, possuía alguma estrutura relativamente boa, e os demais países, com uma outra exceção, como a Suécia, viveram até pouco tempo de gerações espetaculares e de jogadoras talentosas, como foi o caso de Brasil, Noruega e China. Hoje, se sabe que o modelo estadunidense precisa de ajustes, uma liga competitiva foi criada, e mais mudanças vão ser feitas, mas a treinadora Jill Ellis ainda pode levar para a França uma seleção competitiva demais, mesmo que veterana.

Os Estados Unidos abandonaram a plataforma tática 4-4-2 de outrora, e optaram por atacar num 4-3-3 bem posicional, apostando em uma saída limpa desde trás. As laterais ficavam muito na base da jogada, com as extremas, geralmente Press e Rapinoe, dando amplitude no ataque. Por vezes, quando a extrema do lado contrário da bola fazia a diagonal por dentro, a lateral atacava o fundo. Dunn se destacou mais em fase defensiva do que ofensiva, mesmo jogando fora de posição, na lateral-esquerda. Alex Morgan foi a atacante Central, e mostrou muita capacidade de apoio e ruptura.

Para se defender, os Estados Unidos apostavam em um 4-1-4-1, com Ertz, a primeira volante, entre as linhas. Por vezes, ela baixava para a defesa, formando um 5-4-1, com Lavelle e Horan, como as volantes. Ou então, Rapinoe não baixava, formando um 4-4-2. Ertz também baixava por vezes na saída de bola, para ela se dar mais sustentada. Os avanços no ataque eram com tabelas entre laterais e zagueiras pelos lados, para a futura busca por um lançamento numa ruptura das volantes ou de Morgan, ou da extrema do lado oposto. A ótima capacidade física das atletas, lhe dava capacidade para disputar e levar vantagem quase sempre, na primeira e na segunda bola. Acima da força física, tática e técnica, as estadunidenses possuem uma força mental absurda, e sentem menos os momentos decisivos, quando vão tomar decisões em campo.

Apesar do título Mundial, os Estados Unidos sabem que tem um time veterano, e os últimos resultados na base não são bons nos últimos cinco anos, com o USWNT somando eliminações em fases de grupos de Mundiais Sub-20 e Sub-17, e até uma não classificação. Em 2018, os Estados Unidos caíram na fase de grupos, tanto do Mundial Sub-20, quanto do Sub-17, e em 2016, somente a Sub-20 passou de fase. O time.não chega à um pódio de base desde 2012, gerando preocupação.

Holanda: um vice para comemorar

A Holanda mostrou nesta Copa do Mundo 2019, muito do que já havia mostrado na Euro 2017, a qual sediou e foi campeão. Proposta de jogo com posse, roubos em zonas adiantadas, mas alguma dificuldade em ataque posicional, até por o mesmo se dar por zona. Vários gola holandeses saem no final dos Jogos e em bolas paradas, e nessa Copa do Mundo não foi diferente. Eleita melhor do Mundo em 2017, a extrema Lieke Martes chegou ao Mundial com problemas físicos, e em boa parte dele rendeu abaixo do esperado.

Inglaterra: uma posição abaixo, alguns pontos acima

Quarta colocada na Copa, a Inglaterra fez uma campanha muito equilibrada e sólida até a semifinal da Copa do Mundo, só caindo nesta etapa, diante da forte seleção dos Estados Unidos. Sob o comando de Phil Neville, as Lionesses marcaram 12 gols e sofreram apenas três, dois deles no jogo da eliminação, em seis partidas.

A seleção inglesa possui alto índice de domínio da posse de bola, e imposição no campo com fortes parcerias pelos lados, especialmente o direito, que conta com a lateral Lucy Bronze, e a extrema Nikita Parris, duas das melhores atletas do planeta. O sistema de jogo é um 4-3-3, com uma saída limpa de trás, busca pelos lados, e jogadas com lançamentos, cruzamentos e inversões de bola para gerar espaço e servir Ellen White, uma das artilheiras da Copa. Na defesa, a aposta é na pressão pós-perda, e quando está batida, em um 4-1-4-1, com marcação zonal e muita pressão no portador da bola.

Suécia: um lugar no Pódio

Para uma seleção que está em processo de renovação, a Suécia fez uma copa do mundo de regular para muito boa. A seleção sueca conseguiu passar da primeira fase sem sustos, e depois de avançar contra o Canadá, eliminou a campeã Olímpica Alemanha, na revanche dos jogos Rio-2016. Chegar à uma semifinal, foi um resultado acima do esperado, mesmo que a partir daí houvesse um uma boa condição de passar pela Holanda, uma eliminação também poderia não ser esperada. A goleira Lindahl, a zagueira Fisher, a mediapunta Asallani, a volante Segger, e as atacantes Jakobsson e Blacstanius fizeram uma boa Copa, e só a primeira não possui boas chances de estar na próxima Copa do Mundo, mostrando que o processo de renovação está sendo bem feito.

Como semifinalistas da Copa, Holanda, Inglaterra e Suécia, serão as representantes da Europa nos Jogos Tokyo-2020.

Duas surpresas positivas, duas frustrações

A Noruega não teve Ada Hegerbeg, mas teve Hansen como uma das melhores jogadoras do Mundial. Na Itália, Bonansea não brilhou como esperado, mas as duas seleções mostraram defesas muito sólidas, e resultados acima das expectativas. Na Itália, as zagueiras Gama e Linari, e a lateral-direita Guagi foram destaques.

Se Itália e Noruega surpreenderam positivamente, Alemanha e França decepcionaram. A campeã olímpica, com a lesão de Maroszan, em muito lembrou o time com dificuldades da Euro, algo que por vezes ocorreu com a França, que mesmo com a base da defesa do Lyon, é outras jogadoras do tricampeão europeu, com suportes de ótimas atletas de Paris Saint-Germain e Montpellier, decepcionou. Não convocada, a atacante Katoto pareceu fazer falta.


Uma Eurocopa do Mundo



Das nove seleções europeias que participaram da Copa do Mundo, oito passaram da fase grupos, nenhuma enfrentou a outra nas oitavas, e sete avançaram até as quartas.

A Escócia, da virtuosa Kim Little, foi a única seleção europeia eliminada na fase de grupos. Mesmo assim, estreante em Copas do Mundo, conseguiu somar um ponto no empate contra a Argentina marcou gols, e não fez feio contra a Inglaterra no dérbi britânico, nem contra o Japão.

A única seleção europeia eliminada nas oitavas, foi a Espanha, que caiu diante dos Estados Unidos, mesmo fazendo um jogo interessante. Na fase de grupos, as espanholas perderam para a Alemanha, venceram a África do Sul, e empataram com a Espanha, numa campanha regular, mas boa, ao mesmo tempo. As espanholas, venceram seu primeiro jogo em Copas, fizeram gols, avançaram da fase de grupos pela primeira vez na história, e ainda marcaram com Jehny Hermoso seu primeiro gol em um mata-mata de Mundial, mostrando a consolidação do futebol feminino no país.


Brasil: ruim, mas bom




Pelo que jogou na Copa do Mundo, o Brasil pode dizer que poderia ter feito mais na Copa do Mundo, mas se pegarmos o cenário pré-Copa, a campanha foi boa. O Brasil chegou ao Mundial com Marta e Cristiane com problemas físicos, uma Formiga muito veterana, o desfalque de Fabi e Érika, e ainda perdeu Andressa Alves por lesão no decorrer da Copa. O time do técnico Vadão jogava em um 4-4-2, marcando por encaixes, e apostando em muito jogo direto. Marta era a extrema esquerda, e aos 33 anos e no sacrifício, tinha de voltar para marcar a lateral rival, e correr a todo momento atrás de uma bola lançada, parecendo sub-aproveitada.

Cristiane também não teve o melhor de seu jogo retirado, e pelo desgaste da marcação por encaixes, a colocação de um extrema na lateral-esquerda, e os problemas físicos, o time sentiu muito o desgaste nos finais dos jogos,  como ficou evidente na virada sofrida contra a Austrália, quando o time vencia por 2 a 0, e levou 3 a 2. Também foi visto contra a França, quando as gaulesas tinham mais pernas para vencer a prorrogação. Por mais que o Brasil tenha levado um jogo contra a favorita ao título até o tempo extra, a sensação que ficou foi de que, mesmo com problemas, a Seleção brasileira poderia ter avançado mais, caso tivesse um projeto mais sólido. O ciclo pós Rio-2016, começou com a tática elaborada de Emily Lima, e terminou com o pragmatismo de Vadão, mostrando falta de rumo de quem organiza o projeto Seleção brasileiro feminina de futebol.


Argentina e Chile: acima das expectativas



A Argentina não jogava uma Copa do Mundo feminina há 12 anos, e nas duas participações, em 2003 e 2007, não havia somado pontos. O técnico Carlos Borello assumiu o comando da equipe ano passado, e após a conduzir ao retorno aos Mundiais, passando por uma repescagem tranquila contra o Panamá, e reativou peças do elenco. A goleira Correa, de 35 anos, foi convencida pelo comandante, a voltar a defender a albiceleste, após uma parada de quatro anos no futebol, para a maternidade. No Mundial, ela se destacou, sendo uma das melhores da posição, defendendo um pênalti contra a Inglaterra. Outras peças, como Bonsegundo, Estefanía Banini, e Sole James, voltaram a gostar de defender a seleção, e o fizeram muito bem na Copa do Mundo.

A Argentina caiu no Grupo D da Copa do Mundo 2019, ao lado de Japão e Inglaterra, segundo e terceiro colocados do último Mundial, e a Escócia. Estreou segurando um empate sem gols com as japonesas, somando o seu primeiro ponto na história das Copas, e na sequência, quase fez o mesmo contra as inglesas, mas perdeu por 1 a 0. Na terceira rodada, após estar perdendo para a Escócia por 3 a 0, mesmo com um bom começo de jogo, buscou um empate em 3 a 3, com um gol de pênalti de Bonsegundo nos acréscimos. Ficou em terceiro lugar da chave, mas como foi a pior terceira colocada em pontuação da Copa, não chegou ao mata-mata, que seria histórico.

A outra seleção terceira colocada da fase de grupos, também foi Sul-americana. Se Correa brilho na Argentina, a chilena Cristiane Endler, do PSG, não ficou por menos, e mostrou o motivo de ser considerada uma das melhores arqueiras do planeta. Por conta dela, o selecionado sul-americano não perdeu por placares elásticos contra a vice-campeã olímpica Suécia, e a campeã do Mundo Estados Unidos. Na terceira rodada, as chilenas venceram a Tailândia por 2 a 0, somaram a sua primeira vitória em Copas logo na primeira participação, e só não avançaram ao mata-mata, por pouco.


Asiáticas vão abaixo do esperado; Africanos mantém a média


No Mundo do futebol feminino, o desnível entre a América do Norte e a Europa, e a maioria dos países dos demais continentes, sempre foi grande, com raras exceções, como Brasil, Austrália, China e Japão. Se a América do Sul elevou seu nível, Argentina e Chile não avançaram, pois perderam seu lugar nas oitavas para Nigéria e Camarões. As camponesas avançaram para o mata-mata pela segunda vez em duas participações em copas, graças à um triunfo contra uma regular Nova Zelândia, na fase de grupos. Nas oitavas, acabaram perdendo por 3 a 0 para a Inglaterra, mesmo placar pelo qual a Nigéria foi derrotada pela Alemanha, nessa mesma fase. No grupo A da competição, as nigerianas bateram a Coreia do Sul, e perderam para as favoritas  França e Noruega. A África do Sul, terceira seleção africana, caiu em um grupo complicado, com Alemanha, China e Espanha, e fez bons jogos dentro do possível, algo parecido com o papel da caribenha Jamaica no grupo C. Ambas passaram longe da Costa do Marfim, de campanha terrível em 2015.

Se as Sul-americanas surpreenderam, e as Africanas mantiveram a média recente, as asiáticas decepcionaram. Japão e China não chegaram nas quartas-de-final, caindo diante de Holanda e Itália, respectivamente, nas oitavas, enquanto a Austrália, da craque Sam Kerr, perdeu para a Noruega nos pênaltis. Nenhum vexame das três, mas a ausência de asiáticas no G-8 em si, é que trouxe frustração. Sem a Coreia do Norte, a vizinha do Sul e a Tailândia foram as demais representantes asiáticas. As sul-coreanas perderam seus três jogos, inclusive para a Nigéria, e só jogaram bem de fato contra a Noruega. Já a Tailândia perdeu para o Chile, levou 5 a 1 da Suécia, e 13 a 0 dos Estados Unidos, naquela que foi a maior goleada da história das Copas.

Sede da última Copa do Mundo, o Candá chegou nas oitavas-de-final, após vencer a Nova Zelândia e Camarões, e perder para a Holanda na fase de grupos. A seleção canadense deve ter tido a última Copa do Mundo da histórica atacante Cristiane Sinclair, e mesmo que um bom processo de renovação venha sendo feito, há alguma preocupação para  próximo ciclo.

Ainda não há uma sede definida para a próxima Copa do mundo, mas ela ocorrerá em 2023. Ano que vem, teremos o torneio olímpico, nos Jogos de Tóquio-2020.

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