Guia do Mundial de Voleibol Feminino 2018

Guia do Mundial de Voleibol Feminino 2018


Guia do Mundial de Voleibol Feminino 2018



Será disputado entre os dias 29 de setembro e 20 de outubro, a 18ª edição do Campeonato Mundial feminino de Vôlei, no Japão. Ex-campeões, a seleção da casa, a campeã olímpica China, o atual campeão EUA, mais as seleções de Itália e Rússia entram como favoritas,  com seleções como o Brasil, a Sérvia e a Holanda, aparecendo logo atrás, e tentando levar o seu primeiro título mundial para casa. A seleção de Cuba, outra ex-campeã, perdeu muitas atletas para outros países, e não possui chances reais de conquistar o título.

A competição será disputada em três fases de grupos, semifinal e final. A primeira fase conta com as 24 equipes e avançam as quatro melhores de cada grupo. As 16 equipes que seguirem no torneio vão formar os grupos E e F, com 8 times cada. As três melhores seleções de cada grupo avançam para a terceira fase, onde serão divididas em dois triangulares, que classificam para o mata-mata final.

Esta será a quinta vez que o Campeonato Mundial de Voleibol Feminino vai ser disputado no Japão. O Brasil nunca conquistou o título, mas ficou com o vice em três oportunidades: 1994, 2006 e 2010, e em 2014, ficou com o terceiro lugar.


Confira as expectativas de cada seleção:



Grupo A: Japão, Holanda, Argentina, Alemanha, Camarões e México.



Japão

Dono da casa, o Japão possui muita qualidade técnica. Já trabalhando em busca de um bom desempenho em Tóquio-2020, o time japonês já investe na montagem de um elenco capacitado, e tem conseguido se manter no Top-8 das grandes competições. Tricampeão mundial (1962, 1967 e 1974), o Japão também possui dois ouros Olímpicos, conquistados em 1964 e 1976, e chega ao Mundial de Vôlei Feminino na décima colocação do ranking da FIVB. Um dos destaques do elenco, é a capitã Nana Iwasaka. A ponteira Yuki Ishii é a maior responsável pelos pontos. Menção também para a central Aika Akutagawa, a grande levantadora Haruka Miyashita, e a líbero Kotoe Inoue.

A técnica é Kumi Nakada, a primeira mulher a assumir o comando da Seleção Japonesa, o fazendo em outubro de 2016.


Holanda


Quarta colocada na Rio-2016, e vice-campeã nas duas últimas edições do Europeu, a Holanda conta com um bom coletivo que explora o talento da oposta Lonneke Slöetjes, e de Dijkema, para lutar por um lugar no pódio.


Argentina


A Argentina cresceu muito no voleibol feminino, e hoje é a segunda força da América do Sul. As Panteras devem avançar da fase de grupos, e a partir daí lutar por um lugar no Top-10.


Alemanha


A Alemanha é outra seleção que cresceu muito, e deve estar na fase seguinte, mas não sonha com pódio.


Camarões

Camarões tem feito um bom trabalho para se consolidar como a melhor seleção feminina de voleibol da África, mas dificilmente vai passar de fase.


México

As mexicanas conseguiram umas disputada vaga no Mundial, é devem lutar com Camarões pelo quinto lugar do grupo.



Grupo B: China, Itália, Turquia, Bulgária, Canadá e Cuba.




China

Atual campeã olímpica e vice-campeã mundial, China é a grande favorita ao título, que não vem há  32 anos. O time possui a ponteira Ting Zhu, melhor e mais decisiva jogadora do planeta, e joga em função dela, que sempre decide. E se ela estiver bem, a China está muito perto do título.


Itália

A Itália possui Paola Egonu no ataque, mais outras atletas talentosas, e muita força. Não está entre as favoritas ao título, mas é sim postulante à um lugar no pódio. O seu único título mundial foi conquistado em 2002. As italianas chegam ao torneio após vencerem em setembro o torneio amistoso Montreux Masters.

O treinador Davide Mazzanti conta com um ótimo elenco, com nomes como o a supracitada oposta Paola Egonu, a defensora central e capitã Cristina Chirichella, a saída de rede Lucia Bosetti, e a líbero Beatrice Parrocchiale.


Turquia

A Turquia, bronze no Europeu de 2017, e vice-campeã da Liga das Nações 2018, é outra seleção muito forte, que vai lutar por pódio.


Bulgária

A Bulgária, das ponteiras Dobriana Rabadzieva e Elitsa Vasileva, pode surpreender, e fazer bons jogos.


Canadá


O Canadá vem crescendo muito no voleibol masculino, e agora, no feminino também. Essa será a quarta participação do Canadá em Mundiais de voleibol feminino, tendo jogado três vezes os Jogos Olímpicos, sem resultados bons. Nos Jogos Pan-Americanos, o país conquistou sua única medalha na modalidade em Mar del Plata-1995, quando foi medalhista de bronze.


Cuba


Outrora seleção mais forte do planeta, nos tempos de Regla Torres, Mirea Belmonte, e as demais Morenas do Caribe, Cuba recentemente perdeu muitas atletas para outros países, e não possui chances reais de conquistar o título em 2018. Tricampeã olímpica, Cuba também é tricampeã mundial, tendo conquistado seus títulos Mundiais, em 1978, 1994 e 1998.

O time do técnico Juan Carlos Gala que vai ao Japão, possui como seu principal destaque  jovem Melissa Vargas, que já foi uma das grandes promessas do futebol mundial.


Grupo C: Estados Unidos, Rússia, Coréia do Sul, Tailândia, Azerbaijão e Trindad e Tobago.



Estados Unidos



Os EUA, contam com algumas das melhores atletas do planeta, como Foluke Akinradewo, Jordan Larson e Kimberly Hill, são os atuais campeões do Mundo, e uma das duas principais favoritas ao título, ao lado da China.


Rússia


A Rússia possui talento com Nataliya Goncharova, Tatiana Kosheleva, mas desde o título mundial em 2010, não alcançou boas colocações em grandes torneios, mas não pode ser descartada para o pódio, e até o título. Com sete taças, cinco delas herdadas da União Soviética, é a maior campeã dos mundiais.


Coréia do Sul

A Coréia do Sul, da craque Kim Yeon Koung, é muito forte. Vai lutar para passar de fase, e pode sim incomodar na segunda etapa.


Tailândia

Outra boa seleção asiática, que vai brigar com o Azerbaijão por um lugar na etapa seguinte.


Azerbaijão

O Azerbaijão, da oposta Polina Rahimova, possui uma boa seleção, e vai brigar com a Tailândia por uma vaga na segunda fase.


Trindad e Tobago


Única estreante em Mundiais, a seleção de Trinidad e Tobago, possui a boa central Sinead Jack, que já atuou no Uralochka, da Rússia, e atualmente veste a camisa do Galatasaray, da Turquia.


Grupo D: Brasil, Sérvia, República Dominicana, Porto Rico, Cazaquistão e Quênia.



Brasil


As atletas da geração de Ouro brasileira envelheceram, ou perderam nível, e fora exceções m como Fernanda Garay, Thaisa e Dani Lins, já não fazem mais parte da seleção. A renovação não veio no mesmo nível, com poucas atletas realmente diferenciadas, como Rosamaria, uma das poucas Estrelas da nova geração do voleibol brasileiro.

Mesmo assim, o Brasil é candidato ao pódio, e se agora, ao enviar a seleção mais enfraquecida à um Mundial em pelo menos 25 anos, conquistar a taça, só daria mostra de sua hierarquia.



Sérvia


A Sérvia foi campeã do Europeu de 2017, levou a prata na Copa do Mundo 2015 e na Rio-2016, e conta com várias boas atletas, como as atacantes Tijana Boskovic e Brankica Mihajlovic, o que lhe coloca como candidata ao pódio.



República Dominicana

A República Dominicana, não esteve na Rio-2016, mas ficou entre as seis melhores seleções do Mundial da Itália, em 2014.



Porto Rico

Porto Rico não tem uma das melhores seleções do torneio, não sonha com pódio, mas deu sorte no sorteio, o que lhe possibilita lutar por um lugar na segunda fase com o Cazaquistão.


Cazaquistão


A Seleção Cazaque de Voleibol Feminino ocupa a 21ª posição no ranking mundial da FIVB atualmente. Com o fim da Seleção Soviética após a dissolução do país em 1991, o país, sozinho, não alcançou grandes resultados, mas obteve a classificação para quatro mundiais e os Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim.



Quênia


O Quênia é figura comum em grandes torneios, por ser a primeira seleção africana a obter um nível razoável, mas nunca obteve resultados expressivos, e também não deve obter agora.

Postar um comentário

0 Comentários