Não foi boa a participação do Brasil no Mundial de Vela 2018. O país saiu da competição, realizada na cidade de Aarhus, na Dinamarca, sem medalhas, e com apenas três vagas para Tóquio-2020, conquistadas nas classes 49er feminina, Laser e Nacra.
A vaga da Nacra foi uma surpresa. Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino brigaram por medalhas, não conseguiram pódio, mas mesmo assim venceram duas regatas. O título ficou com a dupla italiana Tita Ruggero e Caterina Banti. Na classe Laser, João Pedro Souto garantiu uma vaga para o Brasil, ficando pouco na frente de Bruno Pontes. Só um deles pode ir à Tóquio, e caberá a confederação brasileira decidir qual. Martine Grael e Kahena Kunze, campeãs mundiais em 2014, e olímpicas na Rio-2016, voltaram a competir juntas, e ficaram em 4º lugar no geral na 49era. O título ficou com as holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz. Já Jorginho Zarif, treinado por Robert Scheidt e filho de Jorge Zarif, era favorito ao título em sua classe, mas não conseguiu nem mesmo Top-14, e vaga olímpica.
A grande vencedora do Mundial foi a Grã-Bretanha, que garantiu vaga olímpica nas dez classes disputadas. Já a França ficou com vaga em sete classes, enquanto Holanda, Itália e Nova Zelândia garantiram vaga em seis. Já no quadro de medalhas, a Holanda liderou com três ouros, duas pratas e um bronze, e em 2º ficou a França, com um ouro, duas pratas e um bronze. O Japão somou um ouro e uma prata, enquanto a Bélgica, a Croácia, o Chipre, a Hungria e a Itália, ficaram com um ouro cada.
Veja os resultados completos do mundial no link >>> https://aarhus2018.sailing.org/results.
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