O judô brasileiro encerrou no 3º lugar do quadro de medalhas a sua participação no Mundial de 2017, disputado em Budapest, na Hungria. Somou 5 medalhas, sendo elas o ouro de Mayra Aguiar, as pratas de David Moura e da equipe mista, e os bronzes de Érika Miranda e Rafael Silva. Foi a melhor participação brasileira fora do país em mundiais, atrás apenas de 2013, quando no Rio de Janeiro, somou 7 medalhas, sendo um ouro, quatro pratas e dois bronzes. Em 2007, também no Rio, o Brasil conquistou 4 medalhas, sendo 3 ouros, o que deu uma ótima colocação no quadro de medalhas.
A liderança do quadro de medalhas, mais uma vez foi do Japão, com oito ouros, quatro pratas e um bronze. A França ficou com 2 ouros e 2 bronzes na segunda colocação, enquanto a Mongólia foi a quarta colocada.
Em geral, a participação brasileira não foi boa, especialmente no masculino. Na categoria pesado, David Moura surpreendeu, e Rafael Silva já é uma constante em pódios. Ambos só não tem melhor sorte, por serem contemporâneos de Teddy Riner. Os demais atletas, acabaram perdendo para judocas que não subiram no pódio em suas respectivas categorias. O feminino, em geral, ficou um pouco abaixo do esperado, mas Érika Miranda e Mayra Aguiar salvaram a pátria. A gaúcha, se tornou bicampeã Mundial, e caminha para ser a maior judoca da história do país, e uma das maiores atletas olímpicas da história. A prata nas equipes mistas, veio após uma derrota para o imbatível Japão na final.
O destaque individual da competição, mais uma vez foi Teddy Riner. Voltando de um ano sabático, ele também voltou a ser campeão Mundial. O francês não perde uma luta desde uma derrota na categoria Open, no Mundial de Tóquio-2010. A sua última derrota na categoria + de 100kg, foi nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, para o uzbeque Abdullo Tangriev, nas quartas de final. Naquela ocasião, Riner ainda pegou o bronze na repescagem.
O próximo Mundial de Judô ocorrerá em 2018 na cidade de Baku, no Azerbaijão.
0 Comentários