O Mundial de vôlei de praia 2017, realizado na Áustria, em Viena, foi encerrado no último domingo. Os resultados obtidos pelo Brasil, foram de fato bons, mas ficaram abaixo do esperado, com uma medalha de prata, e uma de bronze. Em 2015, na edição anterior, o Brasil conquistou 5 das 6 medalhas disputadas, sendo duas de ouro, uma de prata, e duas de bronzes. A dupla Alison e Bruno conquistou o título mundial masculino, enquanto no feminino, Ágatha e Bárbara, foram as vencedoras. No Rio-2016, o país conquistou uma prata e um ouro, enviando menos duplas do que em um Mundial.
Em Viena, o ouro conquistado veio no masculino. Evandro e André, derrotaram na final os donos da casa, os austríacos Doppler/ Horst. Mostraram muita força vencendo o primeiro set por 23-21, virando na parte final, e o 2º set, por 22-20. A campanha, foi espetacular. Os brasileiros passaram por um grupo que tinha os holandeses Varenhorst/ Van Garderen e os cubanos Quesada/ Pina na primeira fase. Na sequência, eliminaram duas duplas letãs: Plavins/ Regza e Smedins/ Samoilovs, ambas por 2 a 0. Nas quartas-de-final, eliminaram os canadenses Saxton/ Schalk, algozes de Alison e Bruno, por 2 a 1. Nas semifinais, derrotaram novamente Varenhorst/ Van Garderen por 2 a 0, e se asseguraram na final.
Evandro e André eram na prática, antes da competição começar, a terceira dupla do Brasil, atrás de Alison e Bruno Schmidt, e Pedro Solberg e Guto, que acabaram eliminados nas oitavas. Alvaro/ Saymon foram eliminados ainda no primeiro mata-mata.
No feminino, Larissa e Talita, perderam para Ludwig/ Walkenhorst nas semifinais, e ficaram apenas com o bronze, depois de vencerem as canadenses Humana/Paredes na disputa do terceiro lugar. Na decisão, as alemães, que já eram campeãs olímpicas, bateram as americanas April Ross e Lauren Fendrik. A segunda melhor dupla do Brasil foi Maria/Carol, que chegaram nas quartas, mas perderam justamente para Larissa e Talita. Bárbara/ Fernanda e Agatha/ Duda foram eliminadas no primeiro mata-mata, enquanto Elize/ Taiana caíram nas oitavas.
Imagem: FIVB
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