Ele não se cansa de nos surpreender. Com 35 anos e 342 dias, o tenista suíço Roger Federer se sagrou campeão de Wimbledon, pela oitava vez na carreira, superando o norte-americano Pete Sampras e o britânico William Renshaw, e se tornando o maior campeão da história da grama sagrada. É além disso, Federer acabou se convertendo no tenista mais velho a faturar o torneio em sua era aberta. E o melhor: o fez sem perder um set sequer, durante todos os jogos.
Federer estave implacável na final, contra um Cilic que sentiu o físico e o emocional. Pediu atendimento várias vezes por dores na perna, e não teve chances contra a lenda, que venceu por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/1 e 6/4 em 1h41 de jogo. Ao término do jogo, o suíço chorou, pela sua 19ª conquista de Grand Slam.
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Federer já havia conquistado Wimbledon em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2012. Ainda perdeu a final para Rafael Nadal em 2008, e para Novak Djokovic em 2014 e 2015.
Este é o segundo Grand Slam que Federer conquistou em 2017, após levar o Australian Open, em janeiro, onde venceu na final o espanhol Rafael Nadal. Também já faturou os Masters 1.000 de Indian Wells e Miami e o ATP 500 de Halle.
No feminino, a espanhola Garbiñe Muguruza venceu na grande final a norte-americana Venus Willians (7-5 e 6-0), e também se sagrou campeã.
Já o brasileiro Marcelo Melo conquistou Wimbledon nas duplas masculinas, ao lado do polonês Lubok, quebrando um jejum de 51 anos do Brasil no torneio. Nas duplas femininas, a taça ficou com as russas Elena Vesnina e Ekaterina Makarova. Nas duplas mistas, Jamie Murray e Martina Hingis foram os vencedores.
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