Um dos maiores jogadores da história do basquete olímpico. O ala-armador Sergei Belov fez história com as camisas de Uralmash Sverdlovsk e CSKA Moscou, mas foi com a Seleção Soviética, que vieram os seus maiores títulos. Campeão olímpico em Munique-1972, marcando 20 pontos na final, Belov é considerado por muitos o maior jogador de basquete europeu da história, e faz parte da Hall da fama da FIBA.
Medalhista de bronze nos Jogos Cidade do México-1968 e Montreal-1976, Belov viveu seu grande momento em Munique-1972. A URSS conquistou a sonhada medalha de ouro, batendo os EUA na decisão por 51 a 50, em jogo cercado de polêmicas. Em pleno período da Guerra Fria, os Estados Unidos marcaram uma cesta no final do último período, com o cronômetro já zerando. No entanto, a arbitragem determinou que ainda faltavam três segundos e os soviéticos conseguiram marcar os dois pontos decisivos, com uma grande cesta de Alexander Belov. Para protestar, os americanos não subiram ao pódio, e até hoje não reconhecem reconheceram a medalha de prata, se considerando os vencedores.
Belov ainda conquistaria a medalha de bronze nos Jogos de Moscou-1980, dos quais foi incumbido de acender a pira olímpica. Até hoje, ele é o único atleta de esportes coletivos a tê-lo feito. Ele ainda foi campeão mundial de basquete no Uruguai em 1967 e em Porto Rico em 1974, além de ter ganho o EuroBasket nos anos de 1967, 1969, 1971 e 1973.
Posteriormente, após se aposentar, Belov tornou-se técnico e foi campeão nacional pelo CSKA (1982) e pelo Perm (2001), além de ter dirigido a seleção da Rússia, com a qual foi vice-campeão mundial em 1994 e 1998.
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