Rafaela Silva superou diversos desafios para chegar à medalha de ouro



A primeira medalha de ouro de um atleta do Brasil, em solo brasileiro, tinha de ser de Rafaela Silva. Depois da derrota para a húngara Hedvig Karakas, em Londres-2012, quando ela acabou eliminada sofrendo um golpe ilegal, a menina, criada na Cidade de Deus, e que começou no esporte aos 7 anos de idade, no instituto do ex-lutador Flávio Canto, merecia a volta por cima. E ela deu!


Na repercussão da injustiça de Londres, Rafaela foi vítima de racismo, e pensou em desistir do judô. Algo que só não aconteceu por conta de o seu técnico, Geraldo Bernardes, não deixar. Pois a vida sempre dá uma nova chance, e quatro anos depois, ela reencontrou Karakas, agora nas quartas de final da Olimpíada do Rio. E desta vez a história foi diferente. Com o apoio da torcida, a carioca não deu chances para a húngara, e se colocou entre as quatro melhores da competição.

Na semifinal, uma luta dramática. Rafaela derrotou a romena Corina Caprioriu, graças a um wazari, no Golden Score, se garantindo assim na decisão do ouro. Faltava pouco para o final feliz.

Na final, Rafaela enfrentou a mongol Sumiya Dorjsuren, atual líder do ranking mundial. Com um wazari espetacular, ela conquistou a medalha de ouro, se tornando a primeira judoca brasileira campeã olímpica e Mundial. Feito histórico!


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