Os Jogos do Rio-2016 marcaram o adeus da inesquecível geração argentina do basquete. Ginóbili, Delfino, Nocioni e Scola foram alguns dos pilares da equipe que reescreveu a história do basquete mundial. A maioria deles se despediu da equipe após a derrota para os Estados Unidos nas quartas de final do torneio olímpico, por 105 a 78, deixando saudades no coração de cada amante do esporte.
O choro de Manu Ginóbili após o apito final do árbitro era comovente. Campeão da NBA e um dos maiores jogadores da história recente da Liga, ele não se esquece dos feitos que conseguiu com a camisa da Argentina. O vice mundial em 2002 e a medalha de ouro em Atenas-2004, quando se tornaram a primeira e única equipe na história dos Jogos a eliminar os EUA, com os mesmos contando com jogadores da NBA, tem um valor especial.
Manu, está ao lado de Tony Parker, Steve Nash e Dirk Nowitzki, como os melhores jogadores estrangeiros da história da NBA. Está ao lado de Oscar Schimidt e Pau Gasol como o maior jogador de fora do eixo URSS-EUA na história do basquete olímpico. Nenhum jogador não americano, porém, construiu uma história tão linda no somatório do que fez na NBA e com a camisa da sua seleção.
Luis Scola foi outro monstro, assim como Nocioni. A Seleção argentina, que foi vice mundial em 2002, campeã olímpica em 2004, bronze em 2008 é para a maioria das pessoas o maior time de basquete da história do país. Há quem diga que o time campeão mundial dos nos de 1950-1960, era melhor. Mas esta não é hora para polêmicas.
O selecionado albiceleste, agora pensa nos seus próximos passos. Sim, nomes como Campazzo, Laprovittola e outros, tem tudo para seguir esta dinastia. Mas os que se foram, deixam saudades. Além disto, sabe se lá quando, outra equipe será capaz de eliminar o Dream Team em uma Olimpíada.
Para Manu, Scola e cia, fica o nosso muito obrigado! Os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 não serão os mesmos sem vocês.
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