O Voleibol, ou simplesmente Vôlei, foi criado em 1895, na Associação Cristã de Moços (ACM) de Massachussets, nos Estados Unidos, pelo professor William George Morgan, com a intenção de criar um jogo de equipes sem contato físico entre os adversários, de modo a minimizar os riscos de lesões. O esporte seria similar ao tênis, mas disputado em espaço fechado. Foi inventada então uma modalidade, onde o objetivo é fazer passar a bola sobre una rede, de modo que ela toque no chão dentro da quadra adversária, e evitar que o time adversário consiga acertar a quadra que a sua equipe defende.
O jogo, inicialmente foi chamado de foi chamado Mintonette, mas rapidamente ganhou popularidade e o nome de volleyball, devido ao movimento do voleio, popular no tênis. Logo o esporte se massificou nos EUA, e ainda antes da 2 Guerra Mundial começou a se espalhar pelo planeta.
Existem duas versões sobre a chegada do vôlei no Brasil, sendo que uma aponta para a prática em colégios no nordeste, e outra de que ele chegou por meio da própria associação cristã de Moços. Contudo, foi o Fluminense em 1923, quem organizou as primeiras equipes, e os primeiros torneios da modalidade. Em 1951, tivemos o primeiro sul-americano de vôlei, masculino e feminino.
Outro passo importante para a evolução do Vôlei no Brasil foi a criação da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em 1954. Antes, a modalidade era administrada pela Confederação Brasileira de Desportos, que não lhe dava a necessária atenção. A fundação da CBV se deu pouco depois da criação da Federação Mundial de Vôlei, a FIVB, que aconteceu em 1947.
Em 1949, tivemos o primeiro Mundial masculino de vôlei, disputado na Tchecoslováquia, e em 1952, o primeiro mundial feminino, disputado na União Soviética. A estreia do vôlei em Olimpíadas aconteceu nos jogos de Tóquio, em 1964.
O vôlei foi o primeiro esporte olímpico coletivo de quadra a trocar o sistema de disputas em pontos corridos, muitas vezes desinteressante, quando alguma seleção dispara na ponta, pelo mata-mata, nos jogos de 1972. Não demorou para que as outras modalidades também adotassem o sistema de dois grupos de seis, com os quatro primeiros de cada chave passando para as quartas de final.
A entrada do Vôlei feminino no programa aconteceu nos Jogos de Atlanta, em 1996. O Brasil nunca deixou de participar de um torneio olímpico de Vôlei, desde a sua inserção, nos dois naipes.
Hoje, o Vôlei é um dos esportes mais difundidos no planeta. Além do torneio Olímpico e do Mundial, também tem as disputas da Copa do Mundo, da Copa dos Campeões e da Liga Mundial/Grand Prix. Temos ao todo 220 confederações filiadas à FIVB, um número maior de membros filiados à FIFA (Federação Internacional de futebol), e o próprio COI (Comitê Olímpico Internacional). A Rússia, o Brasil e os EUA são os países mais bem sucedidos na modalidade em ambos os naipes, seguidos pela Itália.
O Vôlei nos Jogos do Rio 2016
O que esperar do torneio Olímpico masculino
Favorita ao Ouro: Brasil
Ainda Lutam por medalhas: França, EUA, Itália, Rússia, Argentina, Polônia e Irã
O torneio olímpico de vôlei masculino é um dos mais imprevisíveis de esportes coletivos no Rio 2016. Mas, não dá para deixar de apontar o Brasil, jogando em casa, como o grande favorito.
O complicado Grupo A contará com quatro das maiores forças do planeta: Brasil, Itália, Estados Unidos e França, quatro candidatos às medalhas, além de Canadá e México. O Grupo B terá a atual campeã mundial Polônia, a atual campeã olimpíca Rússia, a atual campeã panamericana Argentina e o ascendente Irã, além de Cuba e Egito.
O que esperar do torneio Olímpico feminino
Favoritos ao Ouro: Brasil, EUA e China
Ainda Lutam por medalhas: Holanda, Rússia e Sérvia
Assim como no torneio masculino, serão duas chaves de seis times, com os quatro melhores de cada grupo passando para as quartas de final.
O Grupo A contará com Brasil, Rússia, Japão, Coréia do Sul, Argentina e Camarões. No grupo B, teremos Estados Unidos, China, Sérvia, Itália, Holanda e Porto Rico.
Três seleções estreiam no torneio Olímpico feminino de vôlei: Camarões, Porto Rico e Argentina. Destas, apenas a Argentina tem condições de avançar de fase. As sul-americanas deverão buscar a quarta vaga do grupo A, em briga direta com a Coréia do Sul.
Logo na primeira fase, teremos as reedições das Últimas finais de Mundial: Brasil x Rússia, EUA x China. Estas são as quatro seleções mais fortes, e que devem lutar por medalhas, com Sérvia, Holanda e Itália um pouco mais atrás na disputa.
Atuais campeões mundiais, os Estados Unidos nunca conquistaram o título olímpico do no voleibol feminino. Agora, com a lenda Karch Kyrali no banco, tentarão uma conquista inédita. A China também vem crescendo novamente nos últimos anos, e a Rússia, mesmo sem Sokolova e Gamova, merece respeito. Contudo, não há como não apontar o atual bicampeão olímpico Brasil, como o favorito ao tri.
A base forte com Fabiana, Thaísa, Fernanda Garay, Nathália, Sheila e Jaqueline, um técnico competente e vencedor como José Roberto Guimarães, e o fator local, as brasileiras podem ser consideradas quase imbatíveis, e será uma grande surpresa se não terminarem com a medalha dourada.
Os torneios de vôlei maculino e feminino será realizado entre os dias 6 e 21 de agosto, no Ginásio do Maracanãzinho.
0 Comentários