O basquete foi criado pelo professor de educação física canadense James Naismith em 1891. O diretor da Springfield College, em Massachussets (EUA), pediu para ele trazer um jogo disputado Indoor, para os dias de Inverno. Naismith colocou então, duas cestas de frutas pregadas a 3,05m de altura, e elaborou as primeiras regras do basquete.
Pela sua simplicidade, o esporte evoluiu muito a partir do nível escolar, e já na Olimpíada de St. Louis, em 1904, foi esporte de exibição.
O Basquete estreou nos Jogos Olímpicos como esporte fixo em Berlim 1936. Foi o seu criador, James Naismith, quem jogou a bola ao alto pela primeira vez, para dar início à história do Basquete Olímpico. Já o basquete feminino se tornou Olímpico nos jogos de Montreal, em 1976.
O Basquete é dominado pelos EUA de uma maneira inquestionável. Ao todo, o país soma 26 medalhas olímpicas, sendo 21 de ouro, duas de prata e três de bronze.
O Basquete nos Jogos Olímpicos Rio 2016
Torneio feminino
Os Grupos
Grupo A: Brasil, França, Turquia, Belarus, Japão e Austrália.
Grupo B: EUA, Canadá, China, Senegal, Sérvia e Espanha
Favorito ao Ouro: EUA
Ainda lutam por medalhas: França, Austrália, Espanha, Sérvia e Turquia.
Doze seleções masculinas e 12 femininas disputarão a Olimpíada do Rio 2016. Os EUA levam amplo favoritismo, nos dois naipes. No torneio feminino, as americanas talvez são até mais favoritas do que os rapazes no masculino. Elas são as atuais pentacampeãs olímpicas, bicampeãs mundiais, e não devem deixar de ocupar o lugar mais alto do pódio no Rio, com um grupo de jogadoras que mescla experiência, com Sue Bird, Diana Taurasi e Angel McCoughtry, e juventude, com nomes como Elena Delle Dome, Brianna Stewart e Britney Grinner.
A Austrália aparece claramente como a segunda força, tendo subido no pódio em todas as últimas edições de Jogos olímpicos, e sido campeã Mundial em 2006, também no Brasil. Estreante em Olimpíadas, a campeã européia Sérvia é uma forte candidata às medalhas, assim como Espanha e França.
Correm, muito por fora na luta por um lugar no pódio, Brasil, Turquia, Canadá e Bielorrússia. Japão, China e Senegal aparecem como as seleções mais fracas do torneio.
Torneio masculino
Os Grupos:
Grupo A: EUA, Sérvia, França, Austrália, Venezuela e China.
Grupo B: Brasil, Argentina, Espanha, Lituânia, Croácia e Nigéria.
Favorito ao Ouro: EUA
Ainda lutam por medalhas: Espanha, Lituânia, Brasil, Argentina, Sérvia e França
Mesmo sem as principais estrelas, os EUA ainda são os favoritos ao ouro no basquete masculino dos Jogos olímpicos. Desde a derrota para a Argentina nas semifinais em Atenas-2004, o time recuperou a supremacia nos Jogos, tendo levado o ouro em Pequim-2008 e Londres-2012, batendo, nas duas ocasiões, a Espanha na decisão. Os EUA também venceram os Mundiais de 2010 e 2014, com equipes bem alternativas, mostrando que ainda sobram.
O aposentado Kobe Bryant não estará no Rio-2016, assim como o MVP da NBA 2015-2016, Steven Curry, e o MVP das finais da NBA 2015-2016, Lebron James. Contudo, uma porção de estrelas, ainda estarão presentes, tornando os EUA praticamente campeões antecipados.
Durant e Anthony são os únicos jogadores com experiência olímpica que estarão defendendo a equipe americana no Rio. Ainda marcarão presença Klay Thompson, Draymond Harrison Barnes, do Golden State Warriors; Kyle Lowry e DeMar DeRozando Toronto; Irving Kyrie do Cleveland Cavaliers; Paul George do Indiana; Mayordomo Jimmy do Chicago Bulls; DeMarcus Cousins do Sacramento e DeAndre Jordan, do Los Angeles Clippers.
Depois dos americanos, ao menos seis seleções tem condições de lutar por prata e bronze. A Espanha, de Pau Gasol, prata nos Jogos de Pequim e Londres, e campeã do EuroBasket 2015, é a grande favorita para alcançar a terceira final seguida.
Depois das duas principais potências, a Argentina de Manu Ginóbili e Scola, campeã Olímpica em 2004, mesmo sem a força de outrora, é a mais bem cotada. A França, terceira colocada no último Mundial, a Sérvia, vice-campeã mundial, e a Lituânia, vice-campeã europeia, são as outras candidatas à lutar por prata e bronze.
Talvez, ainda seja possível colocar o Brasil com chances de voltar a conquistar uma medalha olímpica, algo que não acontece desde Seul 1988. O time joga em casa e terá quase força máxima, com atletas como Nenê, Leandrinho e Marcelinho Huertas. Contudo, este time não é necessariamente novo, e nunca conseguiu uma grande campanha em um mundial ou olimpíada, o que deixa qualquer um com mum pé atrás na hora de o colocar entre os principais favoritos.
0 Comentários