Poucos atletas fizeram tanto a diferença para o esporte em um país, quanto Lang Ping fez para o voleibol chinês feminino. A craque chinesa, em 1981 conduziu a Seleção de seu país ao título da 3ª edição da Copa do Mundo de Voleibol Feminino, que havia tido URSS e Japão como campeões anteriores. Em 1982, a China foi campeã Mundial, e na sequência, campeã olímpica em 1984, em edição disputada em Los Angeles, que teve boicote soviético. Contudo, as chinesas voltaram a superar as soviéticas no Mundial de 1986, após conquistarem o bicampeonato da Copa do Mundo de Voleibol Feminino em 1985. Lang Ping era famosa por seus ataques fortes, com altos saltos, elegância nos movimentos, e rapidez.
Lang Ping chegou a se aposentar da seleção precocemente, e trabalhou em universidades dos EUA. Voltou ao seu selecionado para a disputa do Mundial de Pequim, em 1990. Contudo, as chinesas foram superadas pela União Soviética. Na sequência, como treinadora, Lang Ping levou a China à medalha de prata nos Jogos olímpicos de Atlanta-1996, já como treinadora. Depois, passou por clubes italianos, após um breve período sabático. Na virada do século, entrou para o Hall da fama da FIVB, como uma das mais jogadoras da história do voleibol mundial.
Em 2005, Lan Ping 2005 foi contratada para o cargo de técnica da seleção dos Estados Unidos de Voleibol Feminino. Ainda em 2005, levou o selecionado americano à prata na Copa dos Campeões, e em 2007, conquistou o bronze na Copa do Mundo, e em 2008, levou os EUA à medalha de Prata nos Jogos Olímpicos de Pequim, ficando perto da consagração em sua terra, mais caindo diante do Brasil na final.
Em 2013, Lang Ping assumiu o cargo de treinadora da seleção chinesa feminina, e levou o país ao título da Copa do Mundo de 2015, e ao ouro olímpico nos Jogos Rio-2016, sendo alçada à condição de mito, de maneira incontestável.
Imagem: nbcolympics.com
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