A final da Copa do Mundo Feminina de 2011, foi uma final de contrastes. A Seleção dos EUA, já havia conquistado a Copa do Mundo de 1991 e a de 1999. Já o Japão, até então, no máximo havia alcançado as quartas-de-final em 1995, e foi eliminado na fase de grupos em todas as quatro edições seguintes. No entanto, em 2011, a coisa mudou, com um jogão entre japonesas e estadunidenses, que entrou para a história.
A partida começou de forma agressiva, com os Estados Unidos buscando o ataque. As mulheres de Pia Sundage foram criando chances negadas pela defesa japonesa, que era resistente. Mas no minuto 68 de jogo, depois de receber um belo passe de Megan Rapinoe, Alex Morgan abriu espaço e disparou um chute forte, que parou no fundo da rede, para fazer o 1 a 0. Apesar da tensão em Frankfurt, o Japão respondeu rapidamente, e empatou com um gol de Aya Miyama, a dez minutos do fim. A prorrogação chegou, e as duas equipes cresceram nela.
Aos 104 minutos, Abby Wambach usou o seu cabeceio para levar o placar a 2 a 1, mas apenas 13 minutos depois, o Japão empatou com Homare Sawa. Cerca de 50 mil pessoas presentes na Commerzbank-Arena, assistiram a Copa ser decidida nas penalidades. Shannon Boxx desperdiçou a primeira cobrança estadunidense, e após ela, apenas Abby Wambach conseguiu encontrar o fundo das redes naquela noite, com as japonesas vencendo por 3 a 1, e levantando a taça da Copa do Mundo pela primeira vez em sua história.
Um ano depois, os EUA derrotaram o Japão na final de Londres-2012, para conquistar o tricampeonato olímpico, e quatro anos depois, bateram os rivais na final da Copa do Mundo disputada no Canadá, com um show de Lloyd.
Imagem: FIFA
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